Terminei Clube dos Corações Solitários, do André Takeda. É legal, fácil, rápido, leve, mas muito longe de ser um grande livro. Apesar de nunca ter vontade de ter banda, não ligar muito para esse negócio de rock e não fumar, me identifiquei com os personagens do livro. E - mais ainda - identifiquei nos personagens e situações pessoas e coisas que conheço.
E daí?
Não é tirar o mérito de Takeda - a prosa flui bem, os diálogos convencem e as metáforas são metáforas - mas o livro parece mais um diário que um romance. Os capítulos se encerram em si, nenhum deles tem flash forwards ou deixam subentendido um plano do autor.
E mesmo assim eu gostei e recomendo. É contemporâneo e flui bem. Só isso já basta.